sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

O índio da aldeia e o índio urbanizado, quem é o verdadeiro índio?

            O contato dos grupos indígenas com o espaço urbano é muito antigo. Maceió, nos séculos XIX e XX recebeu uma grande contingente de índios. Parte disso se deu às particularidades históricas, como a ocupação progressiva das terras indígenas por fazendeiros  que deslocou muitos para cidades próximas.      
          Segundo o senso do IBGE feito em 2000, mais da metade da população indígena vive em território urbano, mas permanece invisível e com dificuldade para garantir seus direitos que estão na constituição federal. Contudo, a recente politização dos índios urbanos tem ocasionado um levante sobre a quantidade de indivíduos que se declaram indígena.          
            Existem várias explicações para esse fenômeno de deslocamento que vão desde o processo histórico marcado pelo etnocídio ao desenvolvimento da sociedade moderna. Essa diversidade de fatores colocam esses indivíduos em uma nova perspectiva de vida que está ligada, principalmente, a readaptação da sobrevivência na vida urbana. Porém, persiste no imaginário social a visão do índio que está na caça, na roça, pescando, afiando sua flecha, não reconhecendo as identidades étnicas daqueles que se vestem, que vão à cidade para trabalhar, que levam o filho ao médico, que ingressam no ensino superior.

           Parte dessa visão é genuinamente etnocêntrica, que acaba deslegitimando a cultura do outro com base na sua, reproduzindo a ideia de hierarquização cultural. A falta de reconhecimento desse grupo social o coloca em risco, já que muitos estão sujeitos à prostituição, vício em drogas, exploração do trabalho, cabendo ao poder público contribuir na articulação de políticas públicas que garantam a qualidade de vida dessas pessoas na cidade e no reconhecimento da sua identidade étnica. 



Leia mais sobre em: http://reporterbrasil.org.br/2006/03/ndio-na-cidade/ 

A partir do que você viu e leu:

Como você compreende os indígenas brasileiros hoje? Como você entende o que são índios urbanos?

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Cultura: todo mundo tem uma?



Cultura não é só o que se aprende na escola. Todo mundo tem cultura, transmitida dentro de uma sociedade de geração em geração, como uma herança social. Parte dessa herança são símbolos e linguagens compreendidos por todos os membros de uma mesma comunidade. Esses símbolos, no entanto, podem mudar de uma cultura para outra. Você vai ver que as culturas também mudam, evoluem e se adaptam às novas situações, e que cooperação e solidariedade também fazem parte da cultura.

Responda a seguinte questão: 

Sabendo que somos produtos e produtores da cultura, como podemos exercitar o respeito à diversidade cultural? argumente apresentando exemplos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Cidadania. O que eu tenho a ver com isso?



Sinopse: A cidadania é um vínculo entre as pessoas, o Estado e a sociedade. Você compreenderá que exercer a cidadania traz direitos e deveres para todos e que o exercício de nossos direitos depende também do cumprimento dos nossos deveres. Verá o que é política e a importância que ela tem na vida das pessoas. Ser cidadão de um país não é só ter seus diretos reconhecidos pelo Estado, mas também reconhecer as práticas sociais e culturais de nossa sociedade.


Com base no que você entendeu, responda:

É possível confirmar a existência de cidadania plena no Brasil? justifique sua resposta com argumentos e exemplos concretos.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Dimensões da iniciação à docência: saberes e práticas do PIBID na UFMT (2009-2013)

É a primeira publicação de uma série com reflexões téoricas e relatos de experiência do PIBID no âmbito das licenciatura da UFMT. 
Descrição
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), tem se caracterizado como um real incentivo à docência, possibilitando a identificação e envolvimento dos alunos com o fazer do professor na educação básica. Os editais 2009, 2011 e 2012 contemplaram um universo de 2 (dois) coordenadores institucionais, 3 (três) coordenadores de gestão, 28 (vinte e oito) coordenadores de área, 32 (trinta e dois) supervisores na escola e 205 (duzentos e cinco) alunos bolsistas - em subprojetos de área distribuídos entre as licenciaturas da Universidade nas cidade de Cuiabá, Barra do Garças, Rondonópolis e Sinop


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