O contato dos grupos indígenas com o espaço
urbano é muito antigo. Maceió, nos séculos XIX e XX recebeu uma grande contingente
de índios. Parte disso se deu às particularidades históricas, como a ocupação
progressiva das terras indígenas por fazendeiros que deslocou muitos para cidades
próximas.
Segundo o senso do IBGE feito em 2000, mais da metade da população indígena vive em território urbano, mas permanece invisível e com dificuldade para garantir seus direitos que estão na constituição federal. Contudo, a recente politização dos índios urbanos tem ocasionado um levante sobre a quantidade de indivíduos que se declaram indígena.
Existem várias explicações para esse fenômeno de deslocamento que vão desde o processo histórico marcado pelo etnocídio ao desenvolvimento da sociedade moderna. Essa diversidade de fatores colocam esses indivíduos em uma nova perspectiva de vida que está ligada, principalmente, a readaptação da sobrevivência na vida urbana. Porém, persiste no imaginário social a visão do índio que está na caça, na roça, pescando, afiando sua flecha, não reconhecendo as identidades étnicas daqueles que se vestem, que vão à cidade para trabalhar, que levam o filho ao médico, que ingressam no ensino superior.
Parte dessa visão é genuinamente etnocêntrica, que acaba deslegitimando a cultura do outro com base na sua, reproduzindo a ideia de hierarquização cultural. A falta de reconhecimento desse grupo social o coloca em risco, já que muitos estão sujeitos à prostituição, vício em drogas, exploração do trabalho, cabendo ao poder público contribuir na articulação de políticas públicas que garantam a qualidade de vida dessas pessoas na cidade e no reconhecimento da sua identidade étnica.
Segundo o senso do IBGE feito em 2000, mais da metade da população indígena vive em território urbano, mas permanece invisível e com dificuldade para garantir seus direitos que estão na constituição federal. Contudo, a recente politização dos índios urbanos tem ocasionado um levante sobre a quantidade de indivíduos que se declaram indígena.
Existem várias explicações para esse fenômeno de deslocamento que vão desde o processo histórico marcado pelo etnocídio ao desenvolvimento da sociedade moderna. Essa diversidade de fatores colocam esses indivíduos em uma nova perspectiva de vida que está ligada, principalmente, a readaptação da sobrevivência na vida urbana. Porém, persiste no imaginário social a visão do índio que está na caça, na roça, pescando, afiando sua flecha, não reconhecendo as identidades étnicas daqueles que se vestem, que vão à cidade para trabalhar, que levam o filho ao médico, que ingressam no ensino superior.
Parte dessa visão é genuinamente etnocêntrica, que acaba deslegitimando a cultura do outro com base na sua, reproduzindo a ideia de hierarquização cultural. A falta de reconhecimento desse grupo social o coloca em risco, já que muitos estão sujeitos à prostituição, vício em drogas, exploração do trabalho, cabendo ao poder público contribuir na articulação de políticas públicas que garantam a qualidade de vida dessas pessoas na cidade e no reconhecimento da sua identidade étnica.
Leia mais sobre em: http://reporterbrasil.org.br/2006/03/ndio-na-cidade/
A partir do que você viu e leu:
Como você compreende os indígenas brasileiros hoje? Como você entende o que são índios urbanos?